Assoreamento é o acúmulo de terra, lixo e matéria orgânica no fundo de um rio. O fenômeno geralmente acontece quando o curso d’água não possui matas ciliares (vegetação nas margens do rio). Sem a flora natural, o vento e a chuva levam a camada superficial do solo em direção aos rios, o que resulta em danos ambientais, como a dificuldade de navegação pelo curso d’água.
O fenômeno pode acontecer de maneira natural, mas as ações humanas têm intensificado o processo de assoreamento dos rios brasileiros. O desmatamento é um dos maiores agravantes desse processo. Sem árvores, arbustos ou até mesmo grama, o solo fica mais solto e menos resistente, ou seja, mais propício para ser arrastado pela chuva ou pelo vento. A falta de matas ciliares também ocasiona a erosão da encosta dos rios.
Uma das soluções para evitar esse fenômeno é o reflorestamento das áreas próximas às margens de cursos d’água para impedir a entrada de sedimento nos rios. Conter os processos erosivos das matas ciliares é outra forma de prevenir e frear o assoreamento.
Uma das plantas que hoje falaremos serve tanto para regeneração como também fonte de alimento para animais silvestres: a pitangueira. As espécies de árvores nativas como a pitanga são muito indicadas para ações de reflorestamento, preservação ambiental, arborização urbana, paisagismos ou plantios domésticos.
Árvore de origem brasileira, nativa da Mata Atlântica. O fruto tem sabor agridoce, polpa aquosa, rosada e perfumada. Contém vitaminas A, C, do complexo B, cálcio, ferro, fósforo. A coloração vermelha da fruta deve-se à presença de licopeno, antioxidante eficaz no combate ao câncer.
No viveiro de mudas da Camda é possível encontrar a pitangueira assim como outras mudas de árvores nativas produzidas em tubetes plásticos. Caso tenha dúvidas ou queira conhecer o viveiro, estamos localizados nas margens da rod. Comandante João Ribeiro de Barros, Km 588 na cidade de Adamantina/SP. Telefones (18) 99611-6639 / 3521-4159 falar com Carlos / Antônia.
